CPI DO DESMONTE AINDA SEM RUMO

A CPI do Desmonte planejada pela Assembléia Legislativa do Ceará, parece que ainda não escolheu um caminho a seguir, e busca de todas as formas uma metodologia para se aprofundarem nas investigações de possíveis sucateamentos da máquina pública, por parte dos prefeitos perdedores nas eleições deste ano.
Novamente, deputados Estaduais se preocupam com os desmontes deste final de mandato, mas esquecem que no passado houve este mesmo movimento, e até hoje não se tem conhecimento de que alguma medida punitiva tenha sido adotada contra os ex-prefeitos que foram apontados como culpados pelas Comissões Parlamentares de Inquérito, nem sequer, oficialmente, se tem notícia de providências adotadas pelo Ministério Público estadual.
Lembra-me bem a alardeada CPI do desmonte em 2004, que encontrou irregularidades em 34 prefeituras cearenses, tendo passado esse número para 66 casos, logo após a entrada do TCM na análise dos referidos casos.
De acordo com o relatório analisado e concluído no ano de 2006, sobre os casos de desmontes nos municípios, no período 2001/2004, foram constatadas e comprovadas irregularidades nos seguintes municípios: Acarape, Acaraú, Aracoiaba, Baturité, Campos Sales, Capistrano, Caridade, Caririaçu, Cariús, , Choró, Crateús, Hidrolândia, Ibaretama, Icapuí, Icó, Iguatu, Independência, Itapipoca, Jaguaretama, Lavras da Mangabeira, Milhã, Morada Nova, Paraipaba, Penaforte, Reriutaba, Salitre, São Benedito, Senador Pompeu, Senador Sá, Solonópole, Trairi, Uruburetama e Várzea Alegre.
De todos esses municípios acima citados, até hoje não se tem notícia de nenhum caso de punição contra os gestores daquela época. Pelo visto, o resultado daquelas investigações foram para a berlinda.

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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