A novela sobre qual será o futuro político de Jucás não termina esta semana. O Tribunal Superior Eleitoral(TSE) acaba de anunciar um novo adiamento do julgamento da cassação do registro do prefeito eleito Helânio Facundo. O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Brito, não divulgou uma nova data, mas o mais provável é que essa decisão aconteça na próxima semana, onde acontecerão duas sessões do TSE: uma na terça outra na quinta.
Em Brasília, uma guerra de titãs agitou a tarde de hoje no TSE. Do lado do prefeito Helânio Facundo uma banca de advogados famosos de Brasília, sob a liderança de Djaci Falcão. Do lado do Raimundo Luna, os advogados cearenses Vicente Aquino e Tibério Cavalcante. As batalhas se sucederam durante toda semana. Manobras de bastidores agitaram a troca de filigramas jurídicas de cada lado na busca pela melhor tese e pela melhor defesa para convencer os ministros do TSE.
Falcão estava nervoso na tarde de hoje. Não garantia nada a seu cliente Helânio Facundo. Ao lado dele, o senador Inácio Arruda, o deputado Chico Lopes, o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa e o secretário estadual de Saúde, João Ananias. No campo oposto, o clima era estranhamente de tranquilidade. Sequer o candidato Luna veio a Brasília. Através de ligações telefônicas era informado a todo instante. E defendendo politicamente Luna estavam o prefeito de Iguatu, Agenor Neto, e o deputado federal Aníbal Gomes.
Ainda não há vencedores nessa guerra política de Jucás. Helânio Facundo alega que o TSE deve mudar a decisão do ministro Joaquim Barbosa que impugnou seu registro e convoca nova eleições. Já Raimundo Luna torce para que o Tribunal Eleitoral confirme no plenário a medida adotada pelo ministro Joaquim Barbosa, para enfrentar mais uma vez o crivo dos eleitores de Jucás.
Por Donizete Arruda - direto de Brasília
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