A exemplo dos cursos de medicina, direito e pedagogia, as faculdades de odontologia devem passar, ainda neste semestre, pelo processo de supervisão do Ministério da Educação (MEC). O anúncio foi feito pelo ministro Fernando Haddad durante a abertura do 27º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (Ciosp). A medida tem o apoio das entidades de classe, que há 10 anos reivindicavam maior rigor na abertura de novos cursos. “Não queremos limitar a formação de profissionais, mas garantir uma educação de qualidade”, afirma Antonio Salazar Fonseca, presidente do Ciosp. “Hoje, infelizmente, a maioria não tem saído da faculdade bem formada. Muitos cursos não têm docentes qualificados nem instalações físicas adequadas.”
Em consequência da infraestrutura deficiente, os formandos chegam ao mercado despreparados e inseguros, diz o presidente da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), Silvio Cecchetto. “Na odontologia não existe residência, como em medicina. O aluno precisa ter contato com a parte prática ainda durante o curso. Mas muitos saem sem o conhecimento necessário para garantir um bom atendimento. Têm dificuldade para realizar um diagnóstico ou uma prótese dental, por exemplo.”
Em consequência da infraestrutura deficiente, os formandos chegam ao mercado despreparados e inseguros, diz o presidente da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), Silvio Cecchetto. “Na odontologia não existe residência, como em medicina. O aluno precisa ter contato com a parte prática ainda durante o curso. Mas muitos saem sem o conhecimento necessário para garantir um bom atendimento. Têm dificuldade para realizar um diagnóstico ou uma prótese dental, por exemplo.”
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