A segunda parcela de março do FPM, repassada pelo governo federal na sexta-feira, aprofundou o quadro de adversidade para mais de 80% dos municípios do país, que têm no fundo sua principal fonte de recursos. O valor ficou 14,4% abaixo da previsão do Tesouro, o que aponta para um fechamento de mês com queda maior que os 18% inicialmente estimados.
No Norte e no Nordeste, há cidades que não receberam nenhum centavo. A capital mais problemática é Fortaleza. No norte de Minas, algumas prefeituras cortaram 50% do expediente. No dia 7, a Confederação dos Municípios vai a Brasília para uma reunião com o ministro José Múcio (Relações Institucionais).
O Fundo de Participação dos Municípios é calculado com base no IR e no IPI, cuja redução deverá ser prorrogada como medida de combate à crise. O reajuste do salário mínimo e o novo piso dos professores ajudam a sangrar o caixa das prefeituras.
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