Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, petistas e ministros deflagraram uma campanha para reforçar a pré-candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, alvo de um “ataque especulativo”, segundo governistas, desde a divulgação de seu tratamento contra o câncer. A estratégia começou a ser executada ontem em duas frentes. Numa delas, foi divulgado o resultado parcial de uma pesquisa encomendada pelo PT ao instituto Vox Populi que apontaria a “mãe do PAC” com 22% das intenções de voto para a Presidência. Na outra, auxiliares de Lula saíram a campo a fim de rechaçar a tese do terceiro mandato, que serviria apenas para enfraquecer a ministra.
“Ela é uma candidata consolidada. Esperávamos que chegasse aos 20% no fim do ano, mas está bem melhor e com condições de crescer mais”, disse o líder petista na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP). Além de divulgar o novo percentual conquistado por Dilma, que a colocaria na segunda posição no páreo presidencial, atrás do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), com 40%, governistas foram orientados a lembrar que a ministra é pouco conhecida pela população. Ou seja, ainda teria muito a crescer, embalada pela baixa rejeição e a ajuda de Lula.
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