Suplentes perto de final feliz

Está prestes a dar resultado a pressão dos suplentes de vereadores para aumentar as vagas nas Câmaras Municipais. O movimento inclui uma suposta greve de fome, cartas diárias de reclamação, corpo a corpo com parlamentares e técnicos, barulho nas galerias do Congresso, corredor polonês na Presidência da Câmara e mais de 200 pessoas circulando por gabinetes do Congresso Nacional.

No ano passado, um impasse entre os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal impediu a promulgação da medida que aumenta em 7.343 o número de vereadores no país, vagas eliminadas há quatro anos pelo Tribunal Superior Eleitoral.


Agora, o aumento de cargos reivindicado pelos vereadores está a um passo de ser concretizado, já que a redução de gastos está na pauta do plenário do Senado. A proposta inicial previa uma redução de cerca de R$ 3,5 bilhões nas despesas. Graças à pressão dos vereadores, caiu, na última quarta-feira, para R$ 1,4 bilhão. Um acordo político já deixou encaminhada a aprovação da matéria em segundo turno. Líderes partidários acertaram acelerar a votação para agradar os vereadores e suplentes. Por haver um acordo na Câmara para votar a PEC, o tema está sendo tratado com maior velocidade no Senado Federal.


*O País está na eminência de ver novamente uma farra no legislativo municipal. Há municípios por esse Brasil afora, que simplesmente o vereador não faz exclusivamente nada, a não ser se deslocar uma vez por semana para ficar batendo papo na sessão legislativa, já que os projetos e aprovações são de cartas marcadas, ou seja, o prefeito mandou, aprovou. Uma vergonha!

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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