Em ano pré-eleitoral, o presidente Lula não quer saber de confusão com o funcionalismo público. Para isso, já deu ordens expressas para a equipe econômica do seu governo pagar os reajustes salariais de parte do funcionalismo público que estavam programados para julho.
O governo cogitava adiar esses aumentos, diante da situação complicada das contas públicas, e ainda mais com a queda da arrecadação no mês de maio deste ano, que ficou inferior 6,06% em relação ao mesmo mês do ano passado.No entanto, em reunião ontem da Junta Orçamentária, Lula mandou cumprir os acordos, após ouvir a avaliação da área econômica de que o quadro fiscal permite pagar os reajustes. Essa avaliação positiva é baseada, entre outros fatores, nas informações preliminares sobre a arrecadação de junho, que apontam para uma melhora em relação a maio.
O risco de adiamento dos reajustes colocou em alerta categorias importantes do funcionalismo, como os auditores (inclusive da Receita Federal), militares, funcionários do Banco Central, integrantes da Advocacia-Geral da União e diplomatas. Todos aguardavam aumento para este mês.
Os acordos já firmados elevarão os gastos com a folha salarial em R$ 10,5 bilhões este ano, segundo o Planejamento. Para 2010, o impacto previsto é de R$ 14 bilhões. No ano seguinte, o primeiro do sucessor de Lula, a conta será ainda mais salgada: R$ 16,1 bilhões. Em 2012, será de R$ 9,1 bilhões.
O governo cogitava adiar esses aumentos, diante da situação complicada das contas públicas, e ainda mais com a queda da arrecadação no mês de maio deste ano, que ficou inferior 6,06% em relação ao mesmo mês do ano passado.No entanto, em reunião ontem da Junta Orçamentária, Lula mandou cumprir os acordos, após ouvir a avaliação da área econômica de que o quadro fiscal permite pagar os reajustes. Essa avaliação positiva é baseada, entre outros fatores, nas informações preliminares sobre a arrecadação de junho, que apontam para uma melhora em relação a maio.
O risco de adiamento dos reajustes colocou em alerta categorias importantes do funcionalismo, como os auditores (inclusive da Receita Federal), militares, funcionários do Banco Central, integrantes da Advocacia-Geral da União e diplomatas. Todos aguardavam aumento para este mês.
Os acordos já firmados elevarão os gastos com a folha salarial em R$ 10,5 bilhões este ano, segundo o Planejamento. Para 2010, o impacto previsto é de R$ 14 bilhões. No ano seguinte, o primeiro do sucessor de Lula, a conta será ainda mais salgada: R$ 16,1 bilhões. Em 2012, será de R$ 9,1 bilhões.
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