A gentileza e a cordialidade no trânsito podem evitar acidentes. Esta é a aposta de uma nova campanha educativa voltada para o pedestre, motorista, ciclista e motociclista, lançada nesta sexta, 30, pelo Ministério das Cidades. O objetivo é reduzir o número de mortos no trânsito que chega a 35 mil por ano.
A partir de domingo, 1º, as peças publicitárias da campanha serão divulgadas pela televisão, pelos jornais, rádios, pela internet e em outras mídias em todo o país. De acordo com o ministro Marcio Fortes, o brasileiro precisa ser mais cortês ao dirigir.
“É preciso ter no trânsito um comportamento educado, respeitoso às leis, seguindo o nosso slogan: Eu sou Legal no Trânsito. Não é só seguir ser legal no sentido de seguir as leis, é preciso ser legal tendo um comportamento cordial, amigo, solidário, valores da vida cotidiana, privada”, afirmou.
A campanha educativa abordará oito temas, entre eles, a importância da manutenção dos veículos, atenção à travessia de pedestres e o uso do cinto de segurança no banco traseiro. Toda a publicidade custará cerca de R$ 70 milhões e será financiada por um fundo que recebe de dinheiro do seguro obrigatório e de multas.
A campanha também vai chamar atenção para a Lei Seca, na conscientização do motorista para não dirigir alcoolizado e educá-lo no sentido de não alertar outros motoristas sobre os locais de fiscalização.
“Toda a vez que eu aviso alguém -sobre uma blitz, a pessoa que recebeu a informação, e pode estar embriagada, muda de rota e pode bater num poste. Aí quem avisou terá um remorso para o resto da vida”, disse o ministro.
Fortes afirmou ainda que a campanha o poderá favorecer a aprovação de mudanças no Código Brasileiro de Trânsito, previstas para serem votadas pelo Congresso Nacional no próximo dia 10.
Entre as principais modificações estão penas mais rigorosas para as infrações graves e gravíssima e a punição para quem se recusar a fazer o teste do bafômetro. Atualmente, quem é flagrado em estado de embriaguez e não aceita fazer o teste pode ter a carteira retida e responder a um processo administrativo.
Agência Brasil
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