A instalação da usina de biodiesel para produção de óleo em larga escala a partir da mamona transformou em frustração o sonho dos produtores rurais do município de Tauá e no perímetro irrigado Várzea Boi, na região dos Inhamuns.
O Semiarido cearense tem solo e clima propícios para o cultivo da mamona, que não exige água em abundância. Porém, mesmo com esta importante vantagem, o projeto produção de biodiesel não foi para frente. O presidente da Cooperativa dos Irrigantes de Várzea do Boi, José Paulo de Moura, denuncia que a principal causa de frustração na produção da mamona foi a falta de apóio financeiro e técnico para a revitalização da cultura.
Ele afirma que, quando instalou a usina em Tauá, o governo federal prometeu aos produtores apóio financeiro e técnico para a revitalização da cultura. “Mas, a promessa não foi cumprida, além disso, o desestímulo dos produtores deve-se a outros fatores, como por exemplo o preço irrisório do quilo da mamona. Ainda, no começo, quando os agricultores começaram a plantar mamona, houve o compromisso de que toda a produção seria comprada pelo governo federal. Também não aconteceu. Como conseqüência, o preço da oleaginosa despencou.” – relata José Paulo de Moura.
SEM FUNCIONAR
Atualmente, para sobreviverem, colonos prejudicados estão plantando apenas capim para os animais que criam. “Nos mais de 200 hectares que foram plantados com mamona, hoje, não existe mais um só pé.” - lamenta. Segundo o presidente da cooperativa, o quadro é de abandono na usina de biodiesel que nunca funcionou: o prédio, com o maquinário em desuso e já enferrujando, serve de depósito para tambores com óleo da mamona sem o mínimo de aproveitamento e sacos da semente, com o agravante de ser material inflamável armazenado de forma inadequada.
O ESTADO CE
O Semiarido cearense tem solo e clima propícios para o cultivo da mamona, que não exige água em abundância. Porém, mesmo com esta importante vantagem, o projeto produção de biodiesel não foi para frente. O presidente da Cooperativa dos Irrigantes de Várzea do Boi, José Paulo de Moura, denuncia que a principal causa de frustração na produção da mamona foi a falta de apóio financeiro e técnico para a revitalização da cultura.
Ele afirma que, quando instalou a usina em Tauá, o governo federal prometeu aos produtores apóio financeiro e técnico para a revitalização da cultura. “Mas, a promessa não foi cumprida, além disso, o desestímulo dos produtores deve-se a outros fatores, como por exemplo o preço irrisório do quilo da mamona. Ainda, no começo, quando os agricultores começaram a plantar mamona, houve o compromisso de que toda a produção seria comprada pelo governo federal. Também não aconteceu. Como conseqüência, o preço da oleaginosa despencou.” – relata José Paulo de Moura.
SEM FUNCIONAR
Atualmente, para sobreviverem, colonos prejudicados estão plantando apenas capim para os animais que criam. “Nos mais de 200 hectares que foram plantados com mamona, hoje, não existe mais um só pé.” - lamenta. Segundo o presidente da cooperativa, o quadro é de abandono na usina de biodiesel que nunca funcionou: o prédio, com o maquinário em desuso e já enferrujando, serve de depósito para tambores com óleo da mamona sem o mínimo de aproveitamento e sacos da semente, com o agravante de ser material inflamável armazenado de forma inadequada.
O ESTADO CE
Tags
REGIONAL