O ex-capitão Daniel Gomes Bezerra, acusado de ter assassinado a tiros os irmãos Marcelo e Leonardo Moreno numa churrascaria no município de Iguatu, continua detido no presídio militar em Fortaleza.
O crime aconteceu na madrugada do dia 17 de março de 2007, e de acordo com testemunhas Daniel teria disparado contra os irmãos médicos por motivos banais. O duplo homicídio causou grande comoção social na região Centro-sul do estado, a ponto do governador Cid Gomes, ao completar quatro meses do fato ocorrido, ter se dirigido à cidade de Mombaça, onde assinou o ato de expulsão do oficial dos quadros da Polícia Militar. Desde então vários recursos tem sido interpostos junto à Justiça, pelo advogado de defesa do acusado, Delano Cruz. Desde o início do processo, Daniel Gomes já veio a Iguatu várias vezes, onde participou de audiências para prestar depoimentos a Justiça e acompanhar relatos das testemunhas dos crimes.
O caso vem se arrastando durante três anos sem que a sociedade entenda realmente o porque de tanta demora na conclusão do processo criminal, e agora, após vários recursos impetrados pela defesa do réu, a expulsão foi homologada e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Com a ampla divulgação do ato de expulsão do ex-PM, o médico Nelson Benevides, pai das vítimas, falou à imprensa do estado sobre os últimos fatos, onde afirma que o ato significa uma resposta à sociedade que durante todo esse tempo vem clamando por justiça. "A gente vinha acompanhando cada passo do processo e agora estamos mais aliviados em saber que ele vai para um presídio comum". Nelson Benevides disse ainda que os familiares e toda a sociedade civil aguarda com ansiedade o julgamento do acusado, mas segundo o advogado de defesa, Delano Cruz, isso só deverá acontecer no ano que vem.
O que diz a defesa do acusado
Sobre a permanência do acusado no presídio militar, Delano Cruz afirma que Daniel Gomes continuava lá não porque era um oficial da PM, mas sim pela sua condição de Bacharel em Segurança Pública, e que o envio do seu cliente a um presídio comum seria uma sentença de morte, uma vez que poderia haver hostilidade entre ele e os outros presos, pelo fato do mesmo ter trabalhado na polícia. Sobre o ato da expulsão, o advogado informa que já recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde alega que o ato de expulsão foi uma antecipação indevida, uma vez que o capitão PM ainda não foi julgado.
O crime aconteceu na madrugada do dia 17 de março de 2007, e de acordo com testemunhas Daniel teria disparado contra os irmãos médicos por motivos banais. O duplo homicídio causou grande comoção social na região Centro-sul do estado, a ponto do governador Cid Gomes, ao completar quatro meses do fato ocorrido, ter se dirigido à cidade de Mombaça, onde assinou o ato de expulsão do oficial dos quadros da Polícia Militar. Desde então vários recursos tem sido interpostos junto à Justiça, pelo advogado de defesa do acusado, Delano Cruz. Desde o início do processo, Daniel Gomes já veio a Iguatu várias vezes, onde participou de audiências para prestar depoimentos a Justiça e acompanhar relatos das testemunhas dos crimes.
O caso vem se arrastando durante três anos sem que a sociedade entenda realmente o porque de tanta demora na conclusão do processo criminal, e agora, após vários recursos impetrados pela defesa do réu, a expulsão foi homologada e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Com a ampla divulgação do ato de expulsão do ex-PM, o médico Nelson Benevides, pai das vítimas, falou à imprensa do estado sobre os últimos fatos, onde afirma que o ato significa uma resposta à sociedade que durante todo esse tempo vem clamando por justiça. "A gente vinha acompanhando cada passo do processo e agora estamos mais aliviados em saber que ele vai para um presídio comum". Nelson Benevides disse ainda que os familiares e toda a sociedade civil aguarda com ansiedade o julgamento do acusado, mas segundo o advogado de defesa, Delano Cruz, isso só deverá acontecer no ano que vem.
O que diz a defesa do acusado
Sobre a permanência do acusado no presídio militar, Delano Cruz afirma que Daniel Gomes continuava lá não porque era um oficial da PM, mas sim pela sua condição de Bacharel em Segurança Pública, e que o envio do seu cliente a um presídio comum seria uma sentença de morte, uma vez que poderia haver hostilidade entre ele e os outros presos, pelo fato do mesmo ter trabalhado na polícia. Sobre o ato da expulsão, o advogado informa que já recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde alega que o ato de expulsão foi uma antecipação indevida, uma vez que o capitão PM ainda não foi julgado.
Redação Iguatunoticias com informações do Jornal A Praça