A Justiça Federal prorrogou as prisões preventivas e temporárias das 22 pessoas capturadas na operação “Mão Dupla”, da Polícia Federal, na última quinta-feira, 5.
A decisão foi tomada ontem à noite e atende ao pedido da delegada presidente do inquérito policial, Andréa Karine da Rocha. Segundo a PF, esse é um instrumento utilizado quando mais informações precisam ser colhidas para se finalizar a fase inicial do processo.
Com isso, o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Ceará (Dnit-Ce), Guedes Neto, permanece preso por, pelo menos, mais cinco dias. Ele foi detido temporariamente e seria solto ontem.
Outros dez servidores do órgão cearense estão na mesma situação. Ao todo, a operação capturou 24 pessoas em seis estados. Duas delas, porém, foram liberadas no último fim de semana. “Estes já atenderam ao objetivo de encaminhar o inquérito”, disse a PF.
Todas são suspeitas de integrar esquemas de corrupção envolvendo obras gerenciadas pelo Dnit e executadas por empresas privadas. Só no Ceará, estima-se um rombo de R$ 5 milhões nos cofres públicos.
Fonte: OPOVO
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