Depois de dez dias de trabalho, a comissão de sindicância formada por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu, nesta cidade, a investigação administrativa que apura denúncias de irregularidade praticada por produtores no Programa Venda Balcão, que comercializa milho para a agricultura familiar.
Pelo menos em dez propriedades rurais foram constatados indícios de que os grãos adquiridos por produtores cadastrados foram repassados para outros agricultores ou comerciantes locais. De acordo com o coordenador da comissão de sindicância, José Nogueira Gomes Neto, foram identificados alguns criadores que adquiriram milho na Conab, mas o destino não foi à propriedade, cujo endereço consta no cadastro do órgão e na expedição da nota fiscal que acompanha o produto. As informações foram levantadas com base em depoimentos de vaqueiros e de trabalhadores rurais.
No último dia 26, a diretoria nacional da Conab determinou a suspensão da venda de milho, neste Município, para apurar possíveis irregularidades que estariam sendo praticadas no programa. A denúncia foi apresentada com exclusividade pelo Diário do Nordeste, no caderno Regional, publicada no dia 24 de julho passado.
A reportagem causou forte repercussão que chegou à direção nacional do órgão, em Brasília, motivando a decisão de suspender a comercialização dos grãos em estoque na unidade armazenadora de Iguatu e determinar uma sindicância para apurar as possíveis fraudes.
Na próxima segunda-feira, a comissão de sindicância, composta pelos técnicos Gomes Neto, José Flávio Sales e José Bezerra, entrega o relatório com as conclusões da fiscalização à superintendência da Conab, em Fortaleza.
De acordo com Gomes Neto, de imediato, os produtores suspeitos da prática de irregularidade serão suspensos do programa, isto é, excluídos do cadastro. Os nomes não foram revelados. "A direção vai julgar, analisar o relatório e adotar as medidas cabíveis", explicou Gomes Neto. "Dependendo de cada caso, pode solicitar à Polícia Federal abertura de inquérito policial para aprofundar as investigações", afirma.
Pelo menos em dez propriedades rurais foram constatados indícios de que os grãos adquiridos por produtores cadastrados foram repassados para outros agricultores ou comerciantes locais. De acordo com o coordenador da comissão de sindicância, José Nogueira Gomes Neto, foram identificados alguns criadores que adquiriram milho na Conab, mas o destino não foi à propriedade, cujo endereço consta no cadastro do órgão e na expedição da nota fiscal que acompanha o produto. As informações foram levantadas com base em depoimentos de vaqueiros e de trabalhadores rurais.
No último dia 26, a diretoria nacional da Conab determinou a suspensão da venda de milho, neste Município, para apurar possíveis irregularidades que estariam sendo praticadas no programa. A denúncia foi apresentada com exclusividade pelo Diário do Nordeste, no caderno Regional, publicada no dia 24 de julho passado.
A reportagem causou forte repercussão que chegou à direção nacional do órgão, em Brasília, motivando a decisão de suspender a comercialização dos grãos em estoque na unidade armazenadora de Iguatu e determinar uma sindicância para apurar as possíveis fraudes.
Na próxima segunda-feira, a comissão de sindicância, composta pelos técnicos Gomes Neto, José Flávio Sales e José Bezerra, entrega o relatório com as conclusões da fiscalização à superintendência da Conab, em Fortaleza.
De acordo com Gomes Neto, de imediato, os produtores suspeitos da prática de irregularidade serão suspensos do programa, isto é, excluídos do cadastro. Os nomes não foram revelados. "A direção vai julgar, analisar o relatório e adotar as medidas cabíveis", explicou Gomes Neto. "Dependendo de cada caso, pode solicitar à Polícia Federal abertura de inquérito policial para aprofundar as investigações", afirma.
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