Cai taxa de mortalidade infantil no Ceará

Os números da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2010 divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam mudanças no quadro de mortes de crianças menores de um ano no Brasil. Em declínio em todas as regiões do País, a mortalidade infantil no Nordeste por doenças parasitárias e infecciosas atingiu 7,3% em 2008. Em 1999, as mesmas causas eram responsáveis por 13,4% das mortes.

Em compensação, as causas de mortes nesse segmento da população vêm aumentando devido a complicações no período perinatal (gravidez e sete dias depois do parto) e por malformações adquiridas durante a gestação. Esses problemas foram responsáveis, respectivamente, por 58,7% e 18,3% do total de mortes de menores de um ano no Brasil em 2008. No Nordeste, problemas no período perinatal passaram de 45,4% em 1999 para 60,2% do total dos óbitos em 2008.

No Ceará, de acordo com o SIS, a taxa de mortalidade infantil passou de 29,70 por cada mil nascidos vivos em 2007 para 27,60 por cada mil nascidos vivos em 2009.

As doenças do aparelho circulatório respondem por 30,9% dessas mortes no Estado, 15,2% são causadas por cânceres, 13,2% por causas externas e 9,6% por doenças respiratórias. A maioria das mortes ocorre entre 0 e 6 dias de vida: 53,6%. O período entre 7 e 27 dias de vida corresponde a 14% das mortes, e 32,2% delas ocorre entre 28 dias e um ano. 

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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