Dilma terá que escolher companhias no PMDB, afirma senador Pedro Simon

Mais alinhado do que nunca com o Planalto, o PMDB que entrará no governo Dilma Rousseff a partir de 1º de janeiro de 2011 terá focos de dissidência que prometem muito barulho.

Liderança histórica da sigla, o senador Pedro Simon (RS) diz ter enxergado “esperança” no primeiro discurso de Dilma, quando prometeu privilegiar servidores públicos na construção da equipe de governo.

Mas ele se diz preocupado com a voracidade do próprio partido por cargos na Esplanada dos Ministérios. O senador – que em diversas ocasiões assumiu posições de independência em relação ao partido – avalia que Dilma vive um momento “delicado” e afirma que ela terá de "escolher" as companhias.

“Agora ela tem que escolher com quem irá governar. Enxerguei esperança no primeiro discurso dela, quando disse que iria indicar servidores de carreira, porque não há dúvida que, se o Serra tivesse vencido, seriam esses caras, que estão aí, que estariam no governo. Esse comando do PMDB é diabólico”, afirma o senador gaúcho.

Além de Simon, o ex-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, eleito para o Senado com votação histórica, deve juntar-se ao senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, nas críticas ao governo.

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem