O Partido dos Trabalhadores tem o mimetismo de um camaleão, disfarçam-se conforme a conveniência. Na foto, em maio de 2000, orquestrados pelo atualmente facínora José Dirceu que tem como músicos o imbecilizado Aloísio Mercadante, o ladrão Antonio Palocci e o torturador de aposentados e também larápio do Bancoop (*) Ricardo Berzoini., são vistos ironizando com um prazer doentio o aumento de 19,2% que o presidente Fernando Henrique Cardoso dera ao salário mínimo.
Nessa quarta feira eles foram grandes lutadores da aprovação de um aumento de salário mínimo três vezes menor que aquele de 2000 (6,9%).
Comandando as pressões que saíram do Palácio do Planalto, fizeram que os deputados sepultassem a última chance que tinham de elevar o valor do novo salário mínimo, um pouco menos indigno.
Mas por 361 votos contra 120, foi mandada à cova a emenda que fixava o mínimo em R$ 560. Onze deputados se abstiveram de votar.
Prevaleceu assim, com folgas, o valor proposto por Dilma Rousseff: R$ 545. A cifra repõe a inflação, sem a concessão de aumento real.
Será que é com este salário para milhões de trabalhadores, que Dilma pretende seguir o novo slogan que mandou fazer para seu governo: “País rico é país sem pobreza”?
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