O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou na Justiça contra o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Previdência Social, Amir Francisco Lando, por improbidade administrativa.
Segundo apurações do MPF/DF e do Tribunal de Contas da União, entre outubro e dezembro de 2004, mais de 10,6 milhões de cartas de conteúdo propagandístico foram enviadas aos segurados do INSS com dinheiro público, sem interesse público, e a assinatura das correspondências diretamente pelo então presidente Lula e pelo ex-ministro, foi realizada para promover as autoridades.
Outra irregularidade apontada foi o favorecimento do Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo naquela época. Chamou atenção ainda, a rapidez no processo de convênio entre o BMG e o INSS: durou apenas duas semanas, quando o comum é cerca de dois meses. O processo está em fase de intimação dos réus. A ação quer o ressarcimento aos cofres públicos de todos os valores gastos indevidamente.
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