A decisão de corrigir a tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas em 4,5% levou o governo a estender a conta do ajuste fiscal a Legislativo, Judiciário e Ministério Público, embora em proporções mais modestas do que no Executivo. Ontem foi anunciado um corte adicional de R$ 577,1 milhões nas despesas programadas para 2011. A informação consta do primeiro relatório de avaliação das contas públicas de 2011, encaminhado ontem pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional.
"Foi uma coincidência", disse o secretário-adjunto de Orçamento Federal, George Soares, ao informar que a tesourada nos demais poderes não foi a critério do Executivo.
Entre os setores afetados, a maior redução será na Justiça Federal, que amargará uma redução de R$ 112,3 milhões em seu orçamento. O Ministério Público da União fará um enxugamento semelhante: R$ 98,5 milhões. A Câmara dos Deputados precisará cortar um total de R$ 57 milhões e o Senado, R$ 8,4 milhões. Caberá a cada um decidir o que será cancelado.
Irritação
A contenção de gastos no Legislativo deverá engrossar o caldo de insatisfações no Congresso. Deputados e senadores estão irritados com a intenção do governo de cancelar, a partir de 30 de abril, os restos a pagar dos orçamentos de 2007 a 2009. Partidos da base aliada deverão discutir hoje com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) a edição de um decreto prorrogando o pagamento dessas contas pendentes até 31 de dezembro. A pressão só não está maior porque os aliados têm expectativa que, a partir de julho, o governo comece a liberar recursos para executar emendas. As projeções divulgadas ontem levam em conta crescimento econômico de 5% este ano e Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5%.
"Foi uma coincidência", disse o secretário-adjunto de Orçamento Federal, George Soares, ao informar que a tesourada nos demais poderes não foi a critério do Executivo.
Entre os setores afetados, a maior redução será na Justiça Federal, que amargará uma redução de R$ 112,3 milhões em seu orçamento. O Ministério Público da União fará um enxugamento semelhante: R$ 98,5 milhões. A Câmara dos Deputados precisará cortar um total de R$ 57 milhões e o Senado, R$ 8,4 milhões. Caberá a cada um decidir o que será cancelado.
Irritação
A contenção de gastos no Legislativo deverá engrossar o caldo de insatisfações no Congresso. Deputados e senadores estão irritados com a intenção do governo de cancelar, a partir de 30 de abril, os restos a pagar dos orçamentos de 2007 a 2009. Partidos da base aliada deverão discutir hoje com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) a edição de um decreto prorrogando o pagamento dessas contas pendentes até 31 de dezembro. A pressão só não está maior porque os aliados têm expectativa que, a partir de julho, o governo comece a liberar recursos para executar emendas. As projeções divulgadas ontem levam em conta crescimento econômico de 5% este ano e Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5%.
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