Icó - Construído para oferecer melhores condições de trabalho para os feirantes desta cidade, o mercado público está praticamente desativado. De 130 boxes, apenas oito estão abertos regularmente. O restante está fechado e alguns são usados como depósito para permissionários que preferiram vender frutas, verduras e confecções no entorno do antigo mercado, nas ruas e calçadas. Os poucos que permaneceram no mercado reclamam contra a falta de decisão da administração municipal no sentido de impedir o funcionamento de barracas nas calçadas e exigir dos permissionários o retorno aos boxes. Já os feirantes que preferiram ir para as ruas alegam que na unidade não há vendas porque os clientes preferem comprar na rua.
Esse impasse já se arrasta há pelo menos seis anos. Inaugurado em julho de 2004, pelo ex-prefeito Neto Nunes, com o nome oficial de Mercado das Frutas, a unidade não funcionou de imediato. O primeiro problema surgiu porque o sucessor municipal, na época Cardoso Mota, não concordou com o processo de entrega dos boxes aos beneficiados. Posteriormente, o Ministério Público Estadual interveio para solucionar o problema e com a participação da Associação dos Feirantes de Icó foram definidos os nomes dos beneficiários. Finalmente, os boxes foram entregues há cerca de dois anos. Na prática, o mercado só funcionou por duas semanas. "Ninguém conseguia vender nada", disse a feirante, Maria Nogueira. "Os clientes sumiram, não foram para o mercado".
A maioria dos feirantes alegou a queda nas vendas e voltou para a rua e calçadas, no entorno do antigo mercado, que é histórico e tombado pelo Iphan. "Se os vendedores tivessem permanecido por mais tempo, os compradores apareciam", disse a vendedora Joana Darc, que não saiu do boxe. Os comerciantes que permanecem no mercado solicitam abertura de entrada para a rua dos fundos do imóvel com o objetivo de facilitar o fluxo dos clientes. Outros defendem que os vendedores de carne e peixe também ocupem boxes no mercado novo.
O secretário de Infraestrutura de Icó, Dácio Pinto, disse que na primeira quinzena de abril vai se reunir com a Associação dos Feirantes e solicitar o imediato retorno dos beneficiários para o mercado. "Vamos dar um prazo até o fim do mês e proibir a instalação diária de barracas no entorno do mercado a partir de maio. Haverá apenas um dia de feira livre semanal".
Anunciou ainda que será feita reforma no mercado de frutas e o antigo de carnes e peixe. "Não vamos permitir ninguém com barracas nas calçadas". Ele informou que equipe do Iphan deve chegar em abril e haverá audiência com os feirantes para a retirada dos vendedores no entorno do mercado histórico. "Já retiramos mercadorias de lojas das calçadas e placas luminosas no centro histórico".
Honório Barbosa
Esse impasse já se arrasta há pelo menos seis anos. Inaugurado em julho de 2004, pelo ex-prefeito Neto Nunes, com o nome oficial de Mercado das Frutas, a unidade não funcionou de imediato. O primeiro problema surgiu porque o sucessor municipal, na época Cardoso Mota, não concordou com o processo de entrega dos boxes aos beneficiados. Posteriormente, o Ministério Público Estadual interveio para solucionar o problema e com a participação da Associação dos Feirantes de Icó foram definidos os nomes dos beneficiários. Finalmente, os boxes foram entregues há cerca de dois anos. Na prática, o mercado só funcionou por duas semanas. "Ninguém conseguia vender nada", disse a feirante, Maria Nogueira. "Os clientes sumiram, não foram para o mercado".
A maioria dos feirantes alegou a queda nas vendas e voltou para a rua e calçadas, no entorno do antigo mercado, que é histórico e tombado pelo Iphan. "Se os vendedores tivessem permanecido por mais tempo, os compradores apareciam", disse a vendedora Joana Darc, que não saiu do boxe. Os comerciantes que permanecem no mercado solicitam abertura de entrada para a rua dos fundos do imóvel com o objetivo de facilitar o fluxo dos clientes. Outros defendem que os vendedores de carne e peixe também ocupem boxes no mercado novo.
O secretário de Infraestrutura de Icó, Dácio Pinto, disse que na primeira quinzena de abril vai se reunir com a Associação dos Feirantes e solicitar o imediato retorno dos beneficiários para o mercado. "Vamos dar um prazo até o fim do mês e proibir a instalação diária de barracas no entorno do mercado a partir de maio. Haverá apenas um dia de feira livre semanal".
Anunciou ainda que será feita reforma no mercado de frutas e o antigo de carnes e peixe. "Não vamos permitir ninguém com barracas nas calçadas". Ele informou que equipe do Iphan deve chegar em abril e haverá audiência com os feirantes para a retirada dos vendedores no entorno do mercado histórico. "Já retiramos mercadorias de lojas das calçadas e placas luminosas no centro histórico".
Honório Barbosa
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