8,5% dos cearenses ainda vivem na extrema pobreza

Apesar do crescimento econômico obtido pelo Estado nas últimas décadas, as desigualdades ainda persistem. Assim como, as disparidades dentro do seu próprio território. No entanto, alguns avanços podem ser registrados, e entre eles, a diminuição da proporção de cearenses extremamente pobres. Entre 1990 e o ano de 2008, a parcela da população que vivia com renda domiciliar per capta inferior a US$ 1,25/dia (menos de R$ 2,00), caiu de mais de 50% para apenas 8,5% dos seus habitantes, segundo critérios internacionais.

Tamanho desempenho fez com que o Ceará, não só atingisse, mas conseguisse superar, antes do prazo, a meta de reduzir, até 2015, a 13,8% a proporção de pessoas nessa condição .

Os dados são do relatório de acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para o Estado, apresentados ontem pela manhã pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), durante a programação comemorativa aos oito anos da entidade, em conjunto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Acabar com a fome e a miséria é o primeiro dos oito previstos para o País e para o Estado. "E o Ceará conseguiu atingir a meta de redução da extrema pobreza antes do prazo, ainda em 2008", enfatizou Leandro Costa, técnico do Ipece na área de Estudos Sociais, um dos apresentadores do relatório, juntamente com Maria da Piedade Morais, do Ipea, e Raimundo Carvalho do Caen/UFC.


(DN)

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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