Caso dos dólares na cueca até hoje sem solução

O escândalo político que ficou conhecido como “Dólares na Cueca” completa seis anos no próximo dia 8 de julho. Foi nesse dia que o cearense José Adalberto Vieira da Silva, então secretário de organização do PT-CE e assessor do deputado José Guimarães (PT), contribuiu para o agravamento de uma das piores crises do Governo Lula.

José Adalberto foi detido pela Polícia Federal com R$ 200 mil numa maleta e US$ 100 mil na cueca, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Ele foi preso por violar a legislação relativa aos crimes contra o sistema financeiro e contra a ordem tributária. O dinheiro apreendido com Adalberto ainda está sob guarda da Justiça. Na época, ao ser ouvido pela Polícia Federal, ele afirmou que a quantia pertencia a um empresário de Aracati, que iria utilizar o dinheiro para abrir um negócio.

Atualmente há duas ações envolvendo o escândalo. Uma é a ação civil pública, que tramita na 10ª Vara da Justiça Federal e a outra, de natureza penal, está na Procuradoria Geral da República à espera de um parecer para um provável encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O cheque que pagou a viagem de Adalberto a São Paulo era de Vicente Ferreira, também assessor parlamentar. Este declarou que o então assessor especial do BNB, Kennedy Moura, seria o dono do dinheiro e a intenção seria utilizá-lo para financiar uma empresa de locação de veículos em Aracati.

O advogado que defende José Adalberto afirmou, durante uma entrevista há alguns méses atrás, que seu cliente estuda a hipótese de ao final do processo requerer a quantia apreendida.

 Redação: Iguatunoticias

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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