Laudo confirma que tiro que matou adolescente em Iguatu não foi acidental

Laudo do Instituto Médico Legal de Iguatu revela que o tiro que matou a adolescente Raquel da Silva, de 15 anos, no dia 27 de março no bairro Alto do Jucá, não foi acidental. O laudo contraria o depoimento do acusado - o namorado da vítima - que havia afirmado no seu primeiro depoimento ter sido acidental o disparo que vitimou a adolescente.

Menor de 15 anos é assassinada à bala em Iguatu

O documento que é assinado pelo legista Maxlovique Holanda Batista, se baseia nos ferimentos numa das mãos da adolescente e também na região da cabeça, que comprova que ela tentou evitar com uma das mãos, que fosse atingida pelos tiros, provavelmente numa ação para afastar o agressor no momento em que a arma foi apontada para ela.

O delegado regional de Polícia Civil, Dr. Agenor Freitas de Queiroz, agora deverá novamente intimar o acusado para que ele seja novamente ouvido. Ele terá a chance de mudar o depoimento, já que mentiu na primeira vez que esteve frente a frente com o delegado.

Após a conclusão do inquérito, que poderá denunciar o acusado por homicídio doloso - quando há intenção de matar - o processo será enviado para a justiça local que decidirá o destino do adolescente.