SP - Marcha da Maconha vira marcha pela liberdade de expressão

Bombas de gás lacrimogêneo foram usadas para dispersar manifestantes
A Polícia Militar de São Paulo usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes pró-legalização da maconha que faziam uma marcha na Avenida Paulista na tarde deste sábado (21). Os artefatos foram lançados quando o grupo se aproximou da Rua Augusta. Por volta das 15h20, os manifestantes já haviam, em parte, se dispersado.

Às 17h, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que seis pessoas foram detidas. Ainda segundo a corporação, ninguém ficou ferido. Às 17h20, segundo a PM, alguns manifestantes se deslocavam pela Rua Augusta em direção ao 78º DP, na Rua Estados Unidos, nos Jardins, para onde os detidos foram levados.
A “Marcha da Maconha” chegou a ser proibida por uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo. As lideranças da marcha haviam acertado com a Polícia Militar, então, que fariam uma manifestação pela liberdade de expressão com o intuito de promover o debate sobre a legalização da droga.

Os manifestantes se concentraram desde as 14h deste sábado no vão do Masp. Eles colocaram fitas adesivas em cima da palavra maconha em cartazes e camisetas. Mordaças também foram usadas pelos manifestantes. Por volta das 15h, um grupo contra a legalização da maconha chegou até o local e se posicionou com cartazes.

Por volta das 15h50, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), informava que parte dos manifestantes seguiu pela Rua da Consolação. No horário, eles ocupavam apenas a calçada. A Avenida Paulista, que chegou a ter faixas interditadas em ambos sentidos, já estava liberada no horário.

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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