O PT está apavorado com a possibilidade de a correligionária Miriam Belchior, hoje no Planejamento, assumir a Casa Civil na eventual saída de Antonio Palocci, informa o ´Painel´ da Folha, editado por Renata Lo Prete, na edição desta segunda-feira da Folha.
´Uma Dilma, tudo bem. Duas, ninguém merece´, desabafou um expoente do partido. Dilma cogita, num cenário de queda de Palocci, trocá-lo por um ministro de perfil ´técnico´, o que assessores da presidente tratam reservadamente como escalar uma ´Dilma da Dilma´. Os nomes citados são o de Miriam Belchior e de Maria das Graças Foster, diretora da Petrobras, que já constou da lista de ministeriáveis. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também é cotado entre assessores presidenciais como possível substituto de Palocci.
Palocci multiplicou seu patrimônio 20 vezes nos últimos quatro anos, usando os rendimentos da consultoria para comprar um apartamento de luxo e um escritório em São Paulo, como a Folha revelou no dia 15 de maio. A empresa faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando Palocci chefiou a campanha de Dilma à Presidência e acumulou seus negócios como consultor com o exercício do mandato de deputado federal.
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