O corpo do ex-presidente Itamar Franco foi cremado nesta segunda-feira (4) em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo de Itamar Franco foi cremado na presença de amigos e familiares, que saíram do local sem falar com a imprensa.
Itamar foi velado no Palácio da Liberdade. De acordo com a Polícia Militar, 4,5 mil pessoas compareceram ao velório na capital mineira. O corpo de Itamar deixou o local em uma limousine sob aplausos do público.
A presidente da República, Dilma Rousseff, chegou por volta de 13h45 desta segunda-feira (4) ao velório. Dilma ficou cerca de 40 minutos no velório e deixou o local às 14h25.
A visitação, que começou por volta de 12h30, foi interrompida por conta da chegada da presidente, mas foi retomada por mais alguns minutos após a saída de Dilma e acabou encerrada definitivamente às 14h45.
O velório de Itamar ocorreu no Palácio da Liberdade, área central da capital mineira. O caixão chegou ao local em carro aberto do Corpo de Bombeiros por volta de 11h40 desta segunda. O público presente jogou pétalas brancas sobre o caixão. O ex-presidente foi recebido ao som de "Oh, Minas Gerais. Quem te conhece, não esquece jamais".
Itamar Franco morreu neste sábado (2), aos 81 anos. Nota divulgada pelo Hospital Albert Einstein informou que o ex-presidente sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) na UTI, onde estava sendo tratado de uma pneumonia decorrente de uma leucemia aguda, e morreu às 10h15 de sábado.
Entre os políticos presentes no velório estavam o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB); o senador e ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB); o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB); o atual governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB); o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); o senador Eduardo Suplicy (PT-SP); o ex-deputado Ciro Gomes (PSB-CE); e o prefeito de Belo Hozironte, Márcio Lacerda (PSB).
Fernando Henrique afirmou que Itamar "não se deixou fascinar pelo poder". "Minhas primeiras palavras são de saudade. Foi um choque que eu tive ao saber da morte dele. Ele sempre foi um homem simples no modo de viver, falar e relacionar. Ele não se deixou fascinar pelo poder. A ética dele vai fazer falta. Eu devo ao Itamar porque foi ele quem abriu espaço ao obscuro político, que era sociólogo, que não era economista. Eu choro de saudade dele e o Brasil também chora", disse FHC.
(fonte: G1)
Tags
POLITICA