Bispo Dom João Costa fez a abertura oficial do evento |
Cerca de 700 pessoas, oriundas de 23 municípios que fazem parte da Diocese de Iguatu, estiveram reunidas neste domingo (10/09), no ginásio do Sesc, para participarem do movimento "O Grito dos Excluídos - Seminário em Defesa da Vida", promovido pela Comissão de Justiça e Paz e Diocese de Iguatu.
O encontro abordou a temática do meio ambiente com o lema "O Meio Ambiente grita em dores: Pobreza, lixo, queimadas e agrotóxicos", e contou com os palestrantes: Padre Manfredo Oliveira - Doutor em Filosofia e Professor da Universidade Federal do Ceará - UFC, que fez um diagnóstico da Pobreza no Ceará e com os debatedores Padre João Batista (Comissão de Justiça e Paz da Diocese de Iguatu), Dr. Cláudio Régis Quixadá (Comissão de Justiça e Paz CNBB Regional) e Dom Edmilson Cruz, bispo emérito da Diocese de Limoeiro do Norte.
Proferiu palestra abordando o tema Meio Ambiente - queimadas, lixo e agrotóxicos a Dra. Sheila Pitombeira - Procuradora de Justiça do Ministério Publico do Estado do Ceará, tendo como debatedores o professor de Direito Ambiental, João Alfredo, Fábio Lima Bandeira (gerente do escritório regional do Ibama em Iguatu) e Ivan Holanda, diretor do Instituto Federal - IFCE campus Iguatu.
A abertura do evento aconteceu as 09 horas e se estendeu até as 17h30min, e contou com a presença de várias autoridades do legislativo municipal e estadual, clero - representado pelo bispo da Diocese, Dom João José Costa, poder executivo - representado pelo prefeito municipal, Dr. Agenor Neto, comissões pastorais, movimentos comunitários, presidentes de associações e outros.
Além das palestras e debates, grupos teatrais apresentaram temas de relevância ambiental, chamando a atenção para a problemática atual. Faixas, cartazes e murais foram expostos no local do evento, abordando temas locais.
Comentário do redator
Está de parabéns o bispo Dom João Costa e toda equipe que
se empenhou em realizar o movimento. Agora uma coisa precisa ser dita: se não
fosse a rigidez na condução dos trabalhos, com intermédio do promotor de Justiça Leidomar Nunes, aquele espaço teria se
tornado um calderão fervente. Em detrimento de um debate amplo e global,
envolvendo toda a região que compõe a Diocese, figuras carimbadas deste
município ainda tentaram tumultuar o evento. O motivo era único: tentar macular
a atual administração deste município, que por sinal se encontrava representada
pelo gestor maior, o prefeito municipal Agenor Neto.
No mais, e pedindo desculpas antecipadas a todas as pessoas
de boa índole que participaram do evento , é preciso que determinados “grupinhos”
tomem vergonha na cara e deixem de usar a igreja como forma de trampolim
político. O que se viu no local, principalmente no final do evento, foi
diversas formas suásticas de figuras nojentas, tentando a todo custo tumultuar
as discussões, que por sinal, salvo alguns aspectos, foram de grande valia para
a sociedade. E viva Jesus!!!