A criança que nasceu prematura no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), precisou ser internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) por dois meses, por apresentar anemia. Segundo o prontuário médico, o bebê chegou a receber 31 transfusões de sangue.
Apresentando cansaço, febre e ânsia de vômito após deixar hospital, ela teria sido internada novamente na unidade hospitalar infantil estadual Albert Sabin, conforme o TJ-CE. Ainda de acordo com o processo, lá a criança recebeu mais três transfusões de sangue do Hemoce. O bebê passou por uma bateria de exames, onde foi comprovado a presença do vírus do HIV.
Os pais da criança entraram com uma ação contra o Estado, pedindo 500 salários mínimos por danos morais e em caráter de antecipação de tutela e pensão, eles pediram uma indenização de R$ 100,8 mil. Ação está sendo movida desde 2005.
Conforme a decisão do juiz Francisco Chagas Barreto Alves, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza, o valor deve ser pago com juros e correção monetária desde a data da morte da criança, em 2005. Além da indenização, juiz condenou o Estado a pagar R$ 2 mil por honorários advocatícios dos pais do bebê.
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