A 3ª Vara Criminal de Niterói decretou na noite de segunda-feira (27) a
prisão do tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira, do Batalhão da Maré, em
Bonsucesso, no subúrbio da cidade.
O policial é suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia
Acioli, morta no último mês de agosto em Niterói, quando Oliveira ainda
era comandante do 7º BPM (São Gonçalo).
Outros cinco militares que atuavam no mesmo batalhão também tiveram
mandados de prisão expedidos pela 3ª Vara Criminal de Niterói. Eles são
suspeitos de forjar um auto de resistência --morte em confronto-- para
esconder a morte de Diego Belini, 18, em uma operação policial.
ENTENDA O CASO
A juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros e, segundo a
polícia, o crime foi planejado um mês antes. Três policiais militares
- tenente Daniel Santos Benitez Lopez e os cabos Sérgio da Costa Júnior e
Jefferson de Araújo Miranda, lotados no 7º BPM (São Gonçalo)- estão
presos sob suspeita de participação na morte.
Poucas horas antes de ser assassinada, a juíza havia decretado a prisão
dos PMs. Eles eram acusados de ter matado o jovem Diego Belini
- disseram que a morte ocorreu em confronto, o que não foi provado.
Para a polícia, os PMs tramaram a morte da juíza para tentar evitar a
prisão, mas não sabiam que o decreto havia sido expedido por Patrícia
pouco antes de ser baleada. O trio foi preso no dia seguinte ao
assassinato da juíza e apontado como responsável pela morte do jovem de
18 anos no dia 12 de setembro, após investigações.
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