Opinião: Internauta questiona postura de emissora de rádio de Iguatu



Um internauta que pediu pra não revelar o seu nome, escreveu para este espaço perguntando qual seria mesmo o objetivo dos apresentadores do programa Mais Debates, que é apresentado aos sábados, no horário do meio dia, na rádio educativa Maisfm.

Segundo ele, o programa tem causado nojo pela forma como os asssuntos tem sido abordados, sempre com as mesmas figurinhas de sempre. Ele relata como exemplo o programa do último sábado (10), quando novamente trouxeram à tona o assunto "aterro sanitário de Iguatu". De acordo com ele, é impossível que alguém ainda acredite que a referida emissora tenha algum traço de imparcialidade na sua linha editorial. "Eu não entendo como é que o diretor presidente da Maisfm diz que a sua emissora é imparcial e sempre ouve os dois ou três lados, quando na verdade os seus funcionários fazem o contrário", questiona.

E ele vai mais além: "aproveitaram a vinda de uma promotora de Justiça do estado, que estava no município para participar do Grito dos Excluídos, e levaram para o programa Mais Debates, para que a mesma repetisse as mesmas coisas de sempre, e que o povo já está careca de saber - o problema do Aterro Sanitário de Iguatu". 

O internauta ainda faz a seguinte observação: "Eu estava no ginásio do Sesc quando vi chegar um dos apresentadores do programa, e muito assanhado, falou que iria levar a promotora de justiça Sheila Pitombeira, para que a mesma concedesse entrevista no seu programa falando da problemática do aterro sanitário. E aí, pensei:"com tantos assuntos em pauta e de relevância extrema, seria mesmo necessário repetir as mesmas de sempre? Ou aquele ato seria mais um de muitos já praticados, com viés de extrema perseguição política?

Confesso, diz o internauta, "nunca ter visto tamanha nojeira nesse meio radiofônico local, onde os sujeitos e predicados se juntam para enlamear todos aqueles por quem não simpatizam ou comungam politicamente". Finalizou.

NOTA: A Lei de Imprensa - n. 5250/67 – corrobora o corolário constitucional, determinando no seu art. 71 que “nenhum jornalista ou radialista, ou em geral, as pessoas referidas no art. 25, poderão ser compelidos ou coagidos a indicar o nome de seu informante ou a fonte de suas informações, não podendo o silencio, a respeito, sofrer qualquer sanção, direta ou indireta, nem qualquer espécie de penalidade”. Podemos deduzir daí que o objetivo pretendido é a proteção à liberdade de imprensa e proteção ao acesso das informações pela sociedade.



Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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