Prestes a completar três meses em greve, os professores dos Institutos Federais de todo o Brasil fizeram hoje manifestações. Com caixão, apito e nariz de palhaços os professores e alunos de Fortaleza se reuniram na Praça da Gentilândia. No Ceará são quase 18 mil alunos sem aula desde o dia 1º de agosto.
Dos dezoito campi que existem no Ceará, apenas o de Aracati voltou ao funcionamento normal. Nos demais, funcionam apenas atividades de pesquisa desenvolvidas pelos estudantes.
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Na semana passada manifestantes do IFCE interditaram a ponte Demócrito Rocha em Iguatu |
Além da capital, outros protestos já foram verificados pelo interior. Em Iguatu, na semana passada, um protesto realizado pelos funcionários e estudantes do campi, interditou a ponte Demócrito Rocha, sobre o Rio Jaguaribe, formando longas filas de automóveis, já que o trecho dá acesso ao município de Icó e região do Cariri.
De acordo com os professores, não há previsão de fim da greve, ja que ainda não houve sinal de negociação por parte do governo.
Ilegalidade da greve
O Minstério Público Federal recomendou à Secretaria Executiva do Ministério da Educação e aos Institutos Federais de Educação Tecnológica, que adotem medidas administrativas para o corte do ponto dos servidores, professores e técnicos em greve, e que seja pedida a decretação da ilegalidade do movimento.
Reivindicações
As reivindicações dos professores se concentram em três pontos principais: melhores condições de trabalho, construção de carreira e política de expansão de cursos mais estruturadas.
Redação: Luiz Vasconcelos
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