A causa da morte da cantora Amy Winehouse foi divulgada nesta quarta-feira (26) como sendo excesso de consumo de bebida alcóolica. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o álcool, o cigarro, a obesidade e o sedentarismo são as principais causas de morte por doença não-contagiosa no mundo.
Há três maneiras que o álcool pode matar uma pessoa, segundo o médico Ronaldo Laranjeiras, coordenador da unidade de pesquisa em álcool e drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A primeira, como no caso de Amy, é bastante comum. É a chamada morte por “toxicidade aguda”, quando o efeito venenoso do álcool afeta o cérebro ao ponto de desligar as funções vitais. “O álcool causa a depressão do funcionamento do sistema nervoso central. O primeiro efeito pode ser prazeroso: você fica relaxado. Em excesso, pode levar ao coma alcoólico e à morte”.
O chamado “coma alcoólico” ocorre quando o sistema nervoso central é desacelerado a um ponto em que a pessoa acaba perdendo os sentidos. Se o consumo é intenso, o efeito pode fazer parar de funcionar a área do cérebro responsável por controlar a respiração e o coração. Ou seja, pulmão e coração param de funcionar.
No caso da cantora britânica, os efeitos provavelmente foram potencializados pelo estado de saúde fragilizado. “O corpo dela estava bem debilitado, porque já vinha de um uso crônico de álcool e drogas. O coração não aguentou”, explica o médico. (Fonte: G1)
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