Mortalidade Infantil em Iguatu cai ao Menor Nível da História

Um dos indicadores importantes para a análise do Índice de Desenvolvimento Humano é a mortalidade infantil, que corresponde ao número de crianças que vão a óbito, antes de atingir um ano de idade.

No Brasil, as taxas de mortalidade infantil diminuíram muito nas duas últimas décadas, no entanto o índice continua elevado.

Aqui no Ceará, um município se apresenta com excelentes índices de queda na mortalidade infantil. Iguatu, no Centro Sul do estado, atingiu a marca equivalente a de países de primeiro mundo. Em 2010, o município registrou o menor índice de mortalidade infantil dos últimos quatro anos, abaixo das médias estadual e nacional.

De acordo com o secretário de saúde do município, Joab Soares, de cada mil crianças nascidas na cidade, em 2010, uma média de 8,5 morreu antes de completar um ano de vida. Em 2004, de cada mil crianças nascidas, 27,2 morriam antes de completar um ano de vida. Isso representa uma queda de 68% no índice de mortalidade infantil no município. Esse resultado coloca Iguatu como um dos municípios brasileiros que já conseguiram superar a meta estipulada pelo ONU em 2015, que é de 13 óbitos por mil nascidos vivos.

De acordo com a OMS a meta para redução da mortalidade infantil em países em desenvolvimento como o Brasil, por exemplo, é de 11%. Iguatu, com 8,5%, se iguala a países de primeiro mundo, e como se trata de um município pólo, também influencia nos números de outras cidades.

Joab Soares ressalta o apoio do prefeito Agenor Neto
nas ações de saúde no município 

Segundo o secretário de saúde de Iguatu, Joab Soares, a redução no número de crianças com menos de um ano acontece por conta de uma série de políticas públicas, voltadas principalmente para as mães do município, entre essas políticas está o aumento das equipes do PSF, o programa Saúde da Família, e a facilidade ao acesso ao pré-natal. “É uma política toda voltada para o período mais frágil da vida, que é quando a mulher está grávida, esperando um novo bebê, que ela precisa de uma boa alimentação, ser bem orientada e precisa ser bem acolhida no serviço de saúde. Como também durante o parto tem que ter profissionais qualificados, que estejam acompanhando a evolução tecnológica do país, em todo o rol de equipamentos, como também a assistência após o bebê nascer, durante o primeiro ano de vida”, avaliou Joab Soares.

Por: Luiz Vasconcelos