Três delegados da cidade de Juazeiro do Norte, no Sul do Ceará, tiveram de escoltar um preso no percurso de alguns metros a pé entre a delegacia e a cadeia pública. Com a greve de escrivães e inspetores no Ceará, os delegados tiveram de acumular funções como a escolta de presos e registro de BOs. A transferência feita por delegados chamou a atenção da população e de servidores em greve.
"Ele (o suspeito preso) deveria ser escoltado em viatura. Em cima de tudo isso que acontece com a segurança no Ceará quem paga são os cidadãos, que pagam imposto e não têm a segurança que deveriam ter", disse o guarda municipal Rafael Mota, que assistiu à transferência.
Os delegados dizem que acumulam funções para não ter de parar as atividade das delegacias municipais da região. "É um direito do cidadão que o serviço das delegacias não pare, e não vai parar", afirma Levi Leal, um dos delegados que escoltou o preso da delegacia de Juazeiro do Norte.
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