Num artigo publicado na internet, neste domingo (18), intitulado "Advogado: Indispensável à Justiça" o advogado Theognis Martins Teixeira Florentino, denuncia a forma arcaica e rasteira de como estão sendo tratadas algumas questões que envolvem a justiça em Iguatu.
A constatação, diz o advogado, "me veio quando estive na sede do Fórum Eleitoral de Iguatu para fazer cópias de um processo público solicitado pelo colega Fabrício Moreira da Costa, causídico do processo que buscava. Depois de três inúteis tentativas de levar o processo para cópias, recebi as esdrúxulas explicações da chefe do Cartório que deveria ser “acompanhado” por um servidor para que pudesse fazer carga do processo e fazer as cópias que julgasse necessárias. Essa era a praxe. Qual foi minha surpresa, pedi que repetisse o absurdo por não haver entendido. Aliás, até hoje não consigo compreender tamanha afronta".
E vai mais adiante o nobilissímo advogado quando compara a situação a que esteve sujeito, na semana passada no Fórum de Iguatu, aos velhos regimes ditatoriais. "Não parecia ser verdade, mas estava de fato e sem direitos diante de uma posição que nos faz lembrar os regimes ditatoriais, quando se confundem servidores com proprietários, ilegítmos possuidores de “prerrogativas” usurpadas, inaceitáveis para os dias atuais", advertiu.
Diante de um fato de tão grave natureza, temos por certo dias difíceis durante a campanha eleitoral que se aproxima. Mesmo em pleno século 21, e em plena era das comunicações, ainda presenciamos situações constrangedoras, como essa que passou o advogado e professor de Direito Romano da URCA, Theognis Martins Teixeira Florentino.