Um dia após o deputado Ely Aguiar (PSDC) reclamar da falta de ação para a retomada das obras de recuperação do canal do Rio Granjeiro, no Crato, o deputado Sineval Roque (PSB), levou ontem, ao plenário da Assembleia Legislativa, a posição do Governo do Estado. Segundo o parlamentar, o Executivo pretende investir, dos recursos próprios do Estado, até R$ 5 milhões para que as obras sejam retomadas.
Ely Aguiar disse que tanto a Prefeitura do Crato quanto o Governo estadual, estavam omissos para com o canal do Rio Granjeiro. O canal estava sendo reconstruído após sofrer um grande desgaste devido as fortes chuvas que atingiram o Município em janeiro do ano passado.
O Ministério da Integração Nacional chegou a liberar R$ 4 milhões para as obras do canal, que foram divididas em duas partes: uma no valor de R$ 2,5 milhões, já gastos e a outra orçado em R$ 1,5 milhão. A obra vinha sendo feita, mas na última terça-feira, dia 6, mais uma vez a chuva destruiu vários outros pontos da obra.
Relatório
Segundo Sineval Roque, o Governo já havia pedido um relatório para o Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) dos danos causados pela última chuva. A previsão é que a recuperação do canal fique em torno de R$ 5 a R$ 6 milhões. O R$ 1,5 milhão que não chegou a ser aplicado, será usado dessa vez e, segundo o parlamentar, o Estado está disposto a gastar até R$ 5 milhões para que as obras sejam concluídas. Outra decisão do Executivo, apontou, foi optar pela dispensa de licitação, já que se trata de uma obra emergencial.
Comentário do editor. "Tem coisas na política que realmente não dar para acreditar. Esse caso do canal do Rio Granjeiro, no Crato, trata-se de mais uma novela política, com características de perseguição ao gestor Samuel Araripe, filiado ao PSDB. Para constatar isso, basta relembrar as vezes em que o prefeito buscou uma audiência no Palácio da Abolição, no sentido de discutir o problema com o governador, e no entanto nunca sequer foi recebido. E agora vem esses deputados, cada um querendo ser o pai da criança, como se essa situação estivesse para brincadeira, e o povo não sofresse com tamanho descaso público".
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