A ação da TIM Participações teve queda de mais de 7% nesta quinta-feira no Ibovespa, cotada a R$ 9,82, com investidores mostrando receio de que a operadora de telefonia sofra sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seu serviço.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, confirmou nesta quinta-feira que está preocupado com o elevado índice de reclamações relacionadas a serviços prestados pela TIM em "seis ou sete estados".
Para o ministro, porém, suspender as vendas — como já ocorreu no caso do Speedy, acesso de banda larga que era vendido pela Telefônica — é o último recurso. O primeiro passo é dar prazos para a TIM se adaptar e conter as queixas.
— Nós não queremos prejudicar nenhuma empresa, queremos que o serviço seja vendido, expandido, barato, mas a empresa que vendeu tem que entregar aquilo que foi vendido. Agora, o usuário não pode pagar e não receber. Se ela não resolver os problemas tem que (suspender as vendas novas).
A TIM está entre as empresas com mais reclamações no Procon de São Paulo e, segundo o ministro, são muitas as reclamações de usuários que chegam ao governo.
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