Com os cofres praticamente vazios, devendo e sem ter como honrar compromissos, várias prefeituras do Brasil param suas atividades e pedem atenção do governo federal para a crise financeira que atravessam.
No estado Ceará, das muitas prefeituras que aderiram ao movimento, está a de Várzea Alegre.
Segundo Maria das Virgens, chefe de gabinete da prefeitura da cidade, amanhã, só funcionarão os serviços essenciais de saúde.
O prefeito da cidade, Zé Helder (PMDB), disse que os municípios brasileiros estão mergulhados numa crise financeira aguda, gerada pela queda de arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), com a redução do IPI para a indústria automobilística e para produtos de linha branca. A seca também é apontada como fator determinante da crise.
Segundo Zé Helder, os prefeitos temem ainda não conseguir cumprir com o que ordena a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina que o pagamento do funcionalismo não exceda os 54% da receita municipal.
Nesta terça-feira, 13, a CNM - Confederação Nacional dos Municípios, promove mobilização em Brasília, contando com a participação massiva dos prefeitos, engrossando o coro em defesa de mais recursos para os municípios.
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