O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – campus Iguatu, sediou, no período de 22 a 23 de maio, o I Simpósio Brasileiro de Recursos Naturais do Semiárido, numa parceria com a Universidade Federal do Ceará.
Durante três dias, mais de trezentos participantes puderam discutir alternativas para a pesquisa e transferência de tecnologia contextualizada ao semiárido, tema central do simpósio.
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| Diretor do IFCE Iguatu discursa durante abertura do evento |
O marco inicial do evento aconteceu na quarta-feira (23) pela manhã, com o plantio de mudas nas margens do rio Jaguaribe, envolvendo pessoas da comunidade, visando a conscientização sobre a preservação e revitalização da mata ciliar do rio.
A abertura oficial do Simpósio contou com a presença do professor Dijauma Honório, diretor-geral do campus Iguatu, do professor Francisco Lima Bezerra, chefe do Departamento de Engenharia Agrícola da UFC, da professora Eunice Maia, coordenadora-geral do evento, do pesquisador Fernando Lopes, representante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Manejo de Água e Solo no Semiárido, professor Ivam Holanda, pró-reitor de Gestão de Pessoas do IFCE, professor Roberto Duarte, secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Iguatu, do José Maria Freire, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará, e Paulo Helder Braga, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará.
Segundo a professora Eunice Maia, coordenadora-geral do evento, tratar sobre a questão da transferência de tecnologia é muito importante. Além disso, realizar esse evento em Iguatu estimula a interiorização da pesquisa e contextualização dos trabalhos científicos com a realidade. “Nós não podemos fazer pesquisa de forma descontextualizada, desconsiderando as pessoas que aqui vivem, precisamos estimular e fomentar a convivência e o desenvolvimento do semiárido”, frisou.
O diretor do campus Iguatu, professor Dijauma Honório, reafirmou a importância deste evento para a região, uma vez que participaram pesquisadores de todos os estados do Nordeste. Na sua avaliação o evento superou todas as expectativas e pode entrar para o calendário de eventos científicos sobre o semiárido. “Essa foi uma iniciativa muito importante, que fortalece o estímulo à pesquisa contextualizada e interiorizada. Ao final desse evento, temos uma avaliação muito positiva, pois foram mais de 300 inscritos, trabalhos de qualidade sendo apresentados, além de promover a interação e a troca de experiências entre a comunidade”, analisou.
Ao longo do evento foram apresentados 210 trabalhos científicos, sete minicursos, uma conferência e quatro mesa-redondas. O evento foi encerrado com a eleboração de um documento com alternativas de recuperação e conservação dos recursos naturais do semiárido e a premiação dos melhores trabalhos.
(Fonte: IFCE/Iguatu)