 |
| Assessoria Especial de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França |
O Governo do Estado do Ceará, por meio da Assessoria Especial de Políticas Públicas sobre Drogas, com o apoio da Prefeitura de Iguatu, realizou nesta quarta-feira (29), O 8º encontro da I Primeira Jornada de Políticas Públicas sobre Drogas. O objetivo do evento é promover o fortalecimento das Políticas sobre Drogas nos municípios cearenses, estruturando, articulando e ampliando as ações voltadas à prevenção ao uso, o tratamento e a reinserção social de usuários de crack e outras drogas.
O evento contou com a participação da ex-procuradora de Justiça, Socorro França; do prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara; dos promotores de Justiça Dr. Francisco das Chagas e Dr. Aureliano Rebouças; do vice-presidente da Câmara Municipal, Ronald Bezerra; dos padres Afonso Queiroga e João Batista, além de secretários municipais, representantes da Polícia Militar, Conselho de Direito Tutelares e demais autoridades.
 |
| Prefeito Aderilo Alcântara |
Ao abrir o encontro o prefeito Aderilo Alcântara deu boas vindas aos participantes, e reconheceu a necessidade de ações efetivas para o combate à droga no Estado. Aderilo destacou a iniciativa do movimento e assinou um termo de compromisso para a implementação de ações no município que contenham o avanço das drogas. “A nossa presença neste momento tem a finalidade de mostrar que estamos unidos no combate a essa arma tão letal, que destrói tantas famílias no seu dia a dia, que é a droga, e a parceria é fundamental para que possamos de modo organizado e planejado, fazermos o enfrentamento contra a questão das drogas, principalmente o crack”, disse.
A Assessora Especial, Socorro França, disse em seu discurso que o Governo do Estado quer trabalhar em duas frentes para enfrentar o problema das drogas: o combate ao tráfico de forma ostensiva e a prisão dos traficantes, e a implantação de um conjunto de políticas públicas de prevenção e tratamento para o viciado.
“O vício da droga é uma doença da alma, não basta dar apenas remédio, é preciso apoio e acolhimento com alma”, ressaltou Socorro França. “O drogado não pode ser tratado como bandido, mas como doente”. “É necessário um longo acompanhamento, que começa com a desintoxicação e vai até a internação em comunidades terapêuticas prosseguindo com a inserção no mercado de trabalho”, disse.
