Qualidade de imóveis e inadimplência preocupa em Iguatu


A qualidade dos imóveis e a inadimplência são preocupações da agência local da Caixa Econômica e da Associação dos Construtores do Centro-Sul do Ceará (ACCS). O crescimento do mercado imobiliário atraiu dezenas de pessoas que passaram a construir e vender casas financiadas, desejosas de elevados lucros, mas sem boas condições de estrutura e acabamento.

Um dos pontos debatidos pela Caixa e a ACCS é a qualidade das casas, desde o material empregado até o acabamento dos domicílios FOTO: HONÓRIO BARBOSA
Recentemente, o gerente geral da Caixa, Izequiel Ferreira, esteve reunido com construtores e pessoas interessadas no setor, na sede da ACCS, nesta cidade, com o objetivo de conhecer o mercado local e os empreendedores. Um dos pontos debatidos foi a qualidade das casas, desde o material empregado até o acabamento dos domicílios.

Metodologia

A Caixa adotou o critério do cadastro restritivo, relacionando os construtores cujos imóveis comercializados e financiados apresentam problemas estruturais, tais como rachaduras e infiltrações. A ideia é simples: quem não oferecer qualidade fica excluído dos programas de financiamento pela instituição de crédito. "Vamos eliminar aqueles que só querem ganhar, trabalhando sem responsabilidade", frisou Ferreira.

Informações circulam de que haveria crescimento no índice de inadimplência, pois muitos mutuários teriam apresentado renda com valores mais elevados do que a realidade.

"Essa questão não deixa de ser uma preocupação, mas estamos dentro do limite estabelecido", disse Izequiel Ferreira. "Adotamos medidas para evitar ampliação do número de devedores em atraso", diz o gerente.

Desde o fim de maio passado que a Caixa definiu novas normas de aceitação e comprovação de renda pessoal e familiar. Agora, a análise passou a ser mais rigorosa. "É um controle necessário para a subsistência dos programas de crédito", observa Ferreira. "Nós orientamos os tomadores de financiamento da casa própria para no futuro não ocorrer dissabores", complementa o representante da Caixa. Leia mais clicando aqui




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