Médicos cubanos desembarcaram no Ceará no fim de semana para atuar nos municípios mais carentes do estado. A medida não geraria tantas críticas caso os profissionais estrangeiros fossem obrigados a fazer o exame nacional de revalidação do diploma, o Revalida.
Sem essa exigência, o Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec) questiona os riscos que pacientes podem correr com a decisão. “Eles estão exercendo ilegalmente a medicina, porque não têm Revalida, que é o exame obrigatório aplicado aos médicos que obtiveram diploma no exterior e querem atuar no Brasil”, explica o presidente do Sindicato, José Maria Pontes.
CRM também discorda
O Conselho Regional de Medicina no Ceará (CRM) também discorda da vinda dos profissionais estrangeiros sem a exigência do exame. Segundo o presidente Ivan Moura Fé, o processo de revalidação é executado apenas por universidades públicas brasileiras, que aplicam provas teóricas e práticas. “Diversas disciplinas não são oferecidas em outros países. É o Revalida que qualifica o profissional”, diz.
Em razão disso, o Sindicato dos Médicos declara que não prestará apoio aos profissionais. “Não vamos ter relação com eles e nem dar apoio. Para nós, vão exercer a função em uma situação totalmente irregular”, assegura Pontes.
Para a qualificação desses médicos, foram iniciados nesta segunda-feira (26) cursos de português, simulações de consultas e casos complexos, além de aulas sobre saúde pública no Brasil, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta etapa, os profissionais começam as atividades em 16 de setembro.
“Problema não é falta de médicos”
O presidente do Simec, José Maria Pontes, ainda afirma que a vinda dos médicos estrangeiros não tem sentido se o motivo alegado for a falta de médicos no Brasil. Segundo ele, o grande problema é a má distribuição dos profissionais. “Temos uma medicina de alta qualidade no Brasil. O problema é a estrutura da saúde pública. O médico em si é muito bem preparado. Infelizmente, estão desvalorizando isso. É um absurdo”, diz.
Sem essa exigência, o Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec) questiona os riscos que pacientes podem correr com a decisão. “Eles estão exercendo ilegalmente a medicina, porque não têm Revalida, que é o exame obrigatório aplicado aos médicos que obtiveram diploma no exterior e querem atuar no Brasil”, explica o presidente do Sindicato, José Maria Pontes.
CRM também discorda
O Conselho Regional de Medicina no Ceará (CRM) também discorda da vinda dos profissionais estrangeiros sem a exigência do exame. Segundo o presidente Ivan Moura Fé, o processo de revalidação é executado apenas por universidades públicas brasileiras, que aplicam provas teóricas e práticas. “Diversas disciplinas não são oferecidas em outros países. É o Revalida que qualifica o profissional”, diz.
Em razão disso, o Sindicato dos Médicos declara que não prestará apoio aos profissionais. “Não vamos ter relação com eles e nem dar apoio. Para nós, vão exercer a função em uma situação totalmente irregular”, assegura Pontes.
Para a qualificação desses médicos, foram iniciados nesta segunda-feira (26) cursos de português, simulações de consultas e casos complexos, além de aulas sobre saúde pública no Brasil, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta etapa, os profissionais começam as atividades em 16 de setembro.
“Problema não é falta de médicos”
O presidente do Simec, José Maria Pontes, ainda afirma que a vinda dos médicos estrangeiros não tem sentido se o motivo alegado for a falta de médicos no Brasil. Segundo ele, o grande problema é a má distribuição dos profissionais. “Temos uma medicina de alta qualidade no Brasil. O problema é a estrutura da saúde pública. O médico em si é muito bem preparado. Infelizmente, estão desvalorizando isso. É um absurdo”, diz.
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