PSB de Eduardo Campos deixa oficialmente governo Dilma


O PSB oficializou nesta quarta-feira sua saída do governo Dilma Rousseff. Após reunião extraordinária da Executiva nacional do partido, em Brasília, ficou decidido que a sigla entregará todos os cargos no primeiro escalão do governo federal – os ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), licenciado por motivo de saúde, e Leônidas Cristino (Secretaria de Portos), portanto, deixarão os cargos. O encontro desta quarta foi convocado pelo presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos – possível candidato à Presidência da República nas eleições de 2014.

Campos explicou que a entrega dos cargos está sendo discutida desde junho, quando começou a onda de manifestações pelo país. A proposta foi levantada durante reunião da direção nacional, em Pernambuco, mas os peessebistas optaram por esperar. "Naquela oportunidade, houve a proposta de entregarmos os cargos para começarmos uma reforma ministerial, inclusive com a redução de ministérios. Mas nós argumentamos que não poderíamos fazer isso com a presidente Dilma em um momento delicado", afirmou o governador de Pernambuco.

O PSB se antecipou ao Planalto, que pretendia demitir os ministros. A sigla também deve sair das diretorias ministeriais e da presidência da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). O partido deve manter, porém, apoio ao governo no Congresso Nacional.

"Mesmo quando estivemos na oposição, o PSB nunca foi irresponsável e abandonou pautas importantes ao povo e à sociedade. Nós não vamos estar na Esplanada [dos Ministérios], mas as pautas que mereçam mérito terão nosso apoio", disse o líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).



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