O Ceará obteve destaque no combate à mortalidade infantil. O Estado foi o terceiro no Brasil – 26 Estados e mais o Distrito Federal - com a maior queda da mortalidade entre crianças menores de um ano de idade, entre 1991 e 2010, e somente na última década (2000/ 2010), a redução foi de 53,4%, expressiva dentro do contexto nacional, pois ficou em quarto lugar.
O Ceará atingiu, em 2010, a menor taxa de mortalidade infantil para menores de um ano (19,3 por mil nascidos vivos) e também de cinco anos (20,8) entre os estados da região Nordeste. Em 1991, para cada mil crianças nascidas vivas, 63,1 morriam antes de um ano e em 2010 o total passou a ser de 19,3, representando queda de 69,4%. Já o decréscimo no mesmo período (1991/2010) para crianças menores de cinco anos foi de 74,9%, passando de 82,7 mortes para 20,8 por mil nascidos.
O desempenho garante o Ceará como um dos estados que alcançou a quarta meta dos Objetivos do Milênio antes de 2015, no que se refere à redução da mortalidade infantil para crianças menores de cinco anos de idade, em dois terços do valor em 1990. O desempenho do Estado na redução da mortalidade infantil até os cinco anos de vida foi ainda mais expressiva, já que, em 1991, o valor deste indicador para o Ceará (82,7 por mil nascidos vivos) era 18,6% maior do que a média da região Nordeste (69,5/mil) e 36,1% maior do que a média nacional (60,7/mil).
Padrão de melhora
Os números foram divulgados ontem no Enfoque Econômico nº 81 – Comparando as Taxas de Mortalidade Infantil dos Estados Brasileiros entre 1991 e 2010 – elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado.
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