Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre racismo no Brasil divulgado nesta quinta-feira, 17, revelou que a possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior do que um branco. Pelo levantamento, a expectativa de vida de um homem brasileiro negro é menos que a metade a de um branco.
Os dados mostram que, ao nascer no Brasil, o homem negro perde 1,73 ano de expectativa de vida por causa da violência, enquanto para o branco esse número cai para 0,71. As informações são baseadas em um dos textos constantes no boletim.
A conclusão é que a cor aumenta a vulnerabilidade dos negros, que correm 8% mais chances de se tornar vítimas de homicídio que um homem branco, ainda que nas mesmas condições de escolaridade e características socioeconômicas. O estudo aponta que, mais de 60 mil pessoas são assassinadas todos os anos no Brasil, e que a cada três pessoas mortas de forma violenta, duas são negras.
(Estadão)
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