O Ceará tem registrado por ano cerca de 18 mil casos. Desses pacientes, 25% perderam a vida; 25% estão severamente incapacitados ou restritos ao leito; 25% moderadamente incapacitados e somente 25% podem voltar ao trabalho, de acordo com informações do Comitê Estadual de Atenção às Doenças Cerebrovasculares. A boa notícia é que 92% dos AVC´S podem ser evitados e, mesmo que ocorra, há chances de diminuir em 30% as mortes e em 50% a incapacitação decorrentes.
“Tratando ou prevenindo os chamados fatores de risco (pressão alta, tabagismo, obesidade, colesterol elevado, sedentarismo, diabetes, etc) e atendendo os pacientes com AVC em unidades especializadas, as chamadas Unidades de AVC, os países desenvolvidos já conseguiram rebaixar o AVC para a quarta causa de morte”, destaca João José Carvalho, coordenador da Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e presidente do IX Congresso Brasileiro de AVC que acontece de 13 a 16 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará.
Trata-se do maior evento sobre o assunto na América Latina e vai contar com programação científica com renomes nacionais e internacionais.
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