Professores das três universidades estaduais rejeitam proposta e mantêm greve

Professores das três universidades estaduais do Ceará se
reuniram ontem com o líder do Governo na Assembleia Legislativa
Professores e servidores das três universidades estaduais do Ceará decidiram manter a greve após reunião com reitores e o líder do Governo na Assembleia Legislativa (AL), deputado José Sarto (Pros). O encontro foi realizado na tarde de ontem na AL. Depois de quatro horas de negociações, os grevistas recusaram a proposta do Governo de encerrar a paralisação e criar uma comissão que estude as mudanças a serem implantadas nas universidades.

“Não representa nossa categoria (a proposta). Vamos manter a greve”, defendeu Fábio Queiroz, professor do departamento de História da Universidade Regional do Cariri (Urca). Para ele, a negociação ainda não começou. “Está na hora de o Governo ouvir, efetivamente, as nossas reivindicações”, disse.

Reivindicações

Entre as exigências dos docentes, o comando de greve das universidades reivindica a realização de concurso para professores efetivos, investimento na infraestrutura das instituições, melhores condições de trabalho e a regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Professores, alunos e servidores também querem discutir a pauta de reivindicações diretamente com o governador Cid Gomes.

Paralisações

Mais de 45 mil estudantes, dois mil professores, além de servidores, estão em greve nos campi da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Regional do Cariri (Urca) e Universidade do Vale do Acaraú (UVA). 

As paralisações tiveram início em outubro, quando professores e servidores da Uece deflagraram greve por tempo indeterminado.

Em novembro, Urca e UVA aderiram às paralisações a anunciaram greve geral, apoiada pelos estudantes. Os grevistas pedem melhores condições de trabalho e de estrutura para estudantes.



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