O Palácio do Planalto pode negociar com o governo cubano um aumento no salário pago aos médicos do país que estão no Brasil participando do Mais Médicos.
A medida foi discutida ontem em reunião no Planalto entre os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Arthur Chioro (Saúde).
O objetivo do reajuste seria evitar novas debandadas de profissionais do programa que possam comprometer não só a sua execução como também gerar prejuízos políticos para a presidente Dilma Rousseff, que tentará se reeleger no pleito de outubro.
O valor do reajuste para os médicos cubanos ainda não foi definido e depende de a presidente aprovar a ideia.
Para o governo federal, essa seria uma maneira de tentar minimizar o que veem como "última resistência" ao programa Mais Médicos, lançado em julho.
As outras polêmicas que envolveram o programa, segundo o entendimento do governo, já estariam superadas. Primeiro, a dispensa da revalidação dos diplomas dos médicos estrangeiros, criticada pelos conselhos de medicina.
Segundo, a opção de trazer médicos cubanos -o que, para os críticos, revela os vínculos do governo do PT com Cuba e favorece financeiramente o outro país. (A Folha)
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