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Agenor Neto e o ministro da Educação Aloísio Mercadante, em Brasília, discutindo a vinda da faculdade de medicina para Iguatu |
Neste sábado, em mais uma ação sorrateira, o grupo oposicionista mandou distribuir panfletos apócrifos, diga-se de passagem, de péssimo mau gosto, querendo desmentir a verdade dos fatos, tentando imputar na cabeça da população que a “deputada de Iguatu” estaria engajada na luta pela faculdade de medicina para Iguatu, inclusive com a cumplicidade do governador Cid Gomes.
Ora bolas! E desde quando a deputada e seus fiéis escudeiros se dispuseram a lutar por ensino superior neste município? Se o governador implantou a gratuidade dos cursos da URCA em Iguatu, isso foi compromisso de campanha dele com o povo. Somente! A população de Iguatu sabe da verdade, e não adianta, agora, em véspera de eleição, querer tapar o sol com a peneira. “Faço um desafio a essa deputada de Iguatu a debater sobre esse assunto em praça pública comigo, na presença de entidades representativas, com perguntas múltiplas, com réplicas e tréplicas, basta marcar o dia e a hora. Estamos prontos para desmascarar mais uma vez esse povo que não trabalha, e só atrapalha”, disse Agenor Neto, em tom de indignação.
A verdade sobre a luta pelo ensino superior em Iguatu
Todos nós sabemos que a luta para a ampliação do ensino superior neste município não é de hoje, mas intensificou-se por volta do ano de 2003, quando o então eleito deputado estadual Agenor Neto (PMDB), com seu prestígio político, conseguia com o governador Lúcio Alcântara, a vinda de quatro cursos da Universidade Regional do Cariri (URCA), além de mais dois para a Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu (FECLI), campus da UECE.
As articulações pelo ensino superior não se resumiam somente nisso. Ao assumir a prefeitura de Iguatu, em 2005, Agenor Neto encampou a ideia de trazer para a região a Universidade Federal do Centro Sul. De fato o projeto se concretizou e chegou a tramitar em algumas comissões da Câmara Federal, mas foi arquivado devido a não reeleição do autor da proposta, o deputado federal Bismack Maia, que na época, era filiado ao PSDB.
Em oito anos de mandato, Agenor Neto nunca se esquivou de discutir e de procurar fórmulas para que seu município se tornasse um atrativo para a vinda de novos investimentos. Em 2012, no apagar das luzes do seu último ano de governo, a ideia da criação de uma faculdade de medicina para Iguatu ganharia volume. Depois de algumas audiências com entidades médicas e representantes da sociedade civil e outros, chegou-se a conclusão: Iguatu estava no caminho. Teremos a nossa faculdade de medicina. Vamos nos preparar.
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Agenor, Aníbal e Eunício, em Brasília, articulando a universidade federal para Iguatu |
As articulações tiveram continuidade, e em 2013, mesmo já fora do cargo de prefeito e sem mandato, Agenor Neto passou a frequentar Brasília quase que semanalmente, na busca de apoio político para a aprovação pelo Ministério da Educação, do curso de medicina, além da implantação de um campus avançado da UFC para o Centro Sul. No final do ano passado, anunciados os municípios contemplados, Iguatu, que se preparou para receber os cursos de medicina, acabou ficando de fora, indo os cursos para a cidade do Crato, que segundo os critérios do Ministério, antes divulgado, não se enquadrava nas exigências para acolher os referidos cursos.
A surpresa maior diante do fato ficaria por conta da presença da deputada de Iguatu, Mirian Sobreira (Foto abaixo) na cidade caririense para apoiar a ida dos cursos para aquela região, uma atitude completamente absurda.
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Deputada Mirian Sobreira em evento de apoio à ida da faculdade de medicina para o Crato |
Apesar de todos os obstáculos, Agenor Neto não baixou a cabeça. Articulado com várias lideranças da cúpula do Senado Federal em Brasília (senador Eduardo Braga, Renan Calheiros e Eunício Oliveira), conseguiu uma audiência com o então ministro da Educação, Aloísio Mercadante, que lhe deu garantias de que Iguatu seria inserido na lista dos contemplados, numa nova etapa a ser anunciada pelo governo federal, ainda no primeiro semestre de 2014. Agora, a próxima etapa, é só aguardar.
Agenor Neto em Brasília ao lado dos senadores do PMDB e do ministro da Educação, Aloísio Mercadante (PT) |
Eis aí a verdade dos fatos!