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Na catedral de São José, a missa do lava-pés foi presidida pelo pároco Antônio Leandro. |
Nesta semana, período de três dias que antecede a Páscoa, a Igreja Católica no mundo inteiro celebra o Tríduo Pascal. Em Iguatu, sob o comando do bispo dom João Costa, as igrejas prepararam uma programação especial para celebrar o período mais importante da Igreja Católica. Na Quinta-feira Santa (17), quando se recorda a última ceia, houve celebração da missa da Ceia do Senhor, em que é feito o ritual do lava-pés, repetição do gesto de Jesus que lavou os pés dos 12 apóstolos.
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Afonso Queiroga, auxiliado pelo padre Anastácio Ferreira, presidiu a liturgia do lava-pés, às 19 horas. |
Na Sexta-Feira da Paixão (18) a igreja não celebrou missa em sinal da morte e do sepultamento de Jesus. No período da manhã, saindo da Cadeia Pública de Iguatu, às 06 horas, foi realizada a tradicional Via Sacra Penitencial, evento do calendário católico nas celebrações da Quaresma. Nos últimos anos o evento se alinhou à Campanha da Fraternidade que, em 2014, está voltada para a prevenção contra o tráfico humano, com o lema: “É para a Liberdade que Cristo nos Criou”. O ritual, que passou pelas quatro paróquias da cidade, apresentou catorze estações, e foi encerrado na Catedral de São José. No final da tarde, a Paróquia de Sant’Ana, mantendo a tradição, realizou a procissão do Senhor Morto. Os fiéis conduziram a imagem de Jesus Cristo morto e de Nossa Senhora das Dores.
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A Via Sacra percorreu cerca de 10 km e passou pelas quatro paróquias da cidade - Foto: Honório Barbosa |
Hoje, sábado de Aleluia, a Igreja celebra a Vigília Pascal ou a Grande Vigília, considerada o evento mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira celebração oficial da Ressurreição de Jesus. "A ressurreição de Cristo, celebrada neste período, é o centro da fé católica, representa esperança para o povo de Deus", observou o padre Afonso Queiroga.
A Semana Santa termina nesta data, pois no domingo da Ressurreição começa a Páscoa para os cristãos, que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.