Opinião. Entre o benefício de meia dúzia, prefiro ficar com a maioria de quase 100 mil

Quarta-feira, 2 de abril, e logo cedo, em Iguatu, abrir-se-ia uma nova polêmica: a retirada de 6 ou 7 barracas de feirantes da calçada do velho mercado do peixe, no centro comercial, mais especificamente na Av. Agenor Araújo. Pronto! A mobilidade urbana no local está resolvida. Crianças, jovens e idosos agora já podem circular no trecho com a garantia de que não serão atropelados. A calçada está livre. Pelo menos naquele local. 

Essa imoralidade perdurava há vários anos prejudicando
os pedestres e os condutores de veículos automotores.
Mesmo diante de uma decisão que visa beneficiar um universo de mais de 100 mil habitantes, a minoria – donos de barracas e alguns gatos pingados que fazem mídia de rádio na cidade saíram atirando para todos os lados. Primeiro espalharam que as barracas teriam sido destruídas e jogadas no meio da rua. Uma mentira! Depois, saíram espalhando que os ditos camelôs estariam sendo escorraçados e não teriam lugar para reinstalar seus comércios. Mais uma mentira! Dois espaços foram oferecidos para que os mesmos colocassem seus comércios, no entanto não houve acordo.

E aí o leitor pode me perguntar: e onde está a verdade? Ora bolas, a verdade está com quem agiu dentro dos rigores da lei. Está provado que o poder público não agiu acintosamente. Entre as várias reuniões, há cerca de 50 dias, os comerciantes foram advertidos de que seus comércios estavam prejudicando a mobilidade urbana, ferindo o Código de Postura do Município, e que, para tanto os mesmos deveriam fazer o recuo das suas devidas barracas, sob pena de serem retirados do local caso não obedecessem as recomendações. 

De fato, não obedeceram mesmo. Aliás, ali não existiam barracas, e sim um depósito de mercadorias espalhadas, fechando o acesso entre as ruas Cel. Mendonça e Adahil Barreto. Um comércio de particulares, sendo beneficiado pelos espaços públicos, onde deveriam estar servindo ao bem comum. Uma aberração. 

Particularmente, nunca me canso de dizer: Democracia é a política da maioria, e entre escolher beneficiar meia dúzia de pessoas, prefiro o benefício da grande maioria, que por sinal apoiou a decisão da prefeitura de Iguatu. Agora, se querem fazer politicagem com a coisa, tudo bem. Aí eu entendo. Agora, argumentos como: os coitadinhos vão morrer de fome, não tem onde trabalhar, como vão alimentar suas famílias. Aí é demais! No meu entender, fez bem a gestão em agir dessa forma. Quanto a politicagem utilizada pela oposição para dar visibilidade ao fato, aí são outros quinhentos. Quem já está quase enterrada, tem mesmo é que se espernear. 



Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem