Ocorreu sem acordo entre as partes, audiência de ação criminal (queixa-crime) realizada na última terça-feira (6) na Justiça Eleitoral de Iguatu. A denúncia foi protocolada durante o período das eleições de 2012, logo após o ex-suplente de deputado estadual Marcelo Sobreira ser flagrado orientando vários jovens a distribuir panfletos anônimos em todo o município, agredindo moralmente, com calúnia, difamação e injúria, o então candidato a prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara Filho (PRB), que mesmo assim venceu a sua adversária Mirian Sobreira (PROS) com um resultado de mais de 10 mil votos de diferença.
Segundo a denúncia, ao serem conduzidos para o fórum eleitoral de Iguatu por agentes da Polícia Federal e pelo fiscal da propaganda, os panfleteiros confessaram na presença das autoridades judiciais, de servidores, advogados e dos próprios candidatos, "que teria sido Marcelo Sobreira o autor do texto, que tinha mandado rodar na gráfica, e que teria contratado os mesmos para soltar o panfleto anônimo em Iguatu contra Aderilo Alcântara".
Na primeira audiência criminal de queixa-crime, não houve acordo entre as partes, o que fez com que o Ministério Público, após analisar a gravidade das agressões morais e das provas dos autos, requereu vistas para ofertar Denúncia Criminal contra Marcelo Sobreira.